A aliança com os filhos de Israel no Monte Sinai, por outro lado, foi condicional: se eles fossem obedientes e guardassem a lei, seriam abençoados; mas se fossem desobedientes, eles seriam amaldiçoados. (Dt 27, 28).
Na Epístola aos Gálatas o apóstolo argumenta que "a promessa" feita por Deus, "o testamento (concerto) anteriormente confirmado por Deus em Cristo", não podia ser afetada pela lei que foi dada 430 anos depois (Gl 3:16,17). Tendo a promessa sido feita através de Cristo, o apóstolo podia acrescentar, a respeito dos crentes gentios, que "se sois de Cristo, então, sois descendência de Abraão e herdeiros conforme a promessa". (Gl 3:29).
A Nova Aliança
Esta é uma aliança incondicional que Deus declarou que iria fazer com as casas de Judá e Israel: colocaria Suas leis em suas mentes e as escreveria em seus corações; Ele seria seu Deus, e perdoaria sua maldade e nunca mais se lembraria de seus pecados (Jr 31:31-34). O fundamento disso foi lançado na cruz. Isso fica às vezes obscuro em algumas versões que não são traduzidas de forma uniforme. Às vezes aparece como 'testamento', outras como 'concerto' ou 'aliança'.
Por ocasião da instituição da ceia do Senhor o Senhor referiu-se ao Seu sangue como 'o sangue da nova aliança' (Mt 26:28; 1 Co 11:25); e 'Ele é o mediador da nova aliança' (Hb 9:15; Hb 12:24). Disso deduzimos que embora essa aliança com Israel ainda seja futura, é sobre o princípio que a rege, isto é, o princípio da graça soberana, que Deus está agindo hoje enquanto estabelece os termos sobre os quais trata o Seu povo, sendo o Senhor Jesus o Mediador, por intermédio de quem todas as bênçãos ficam asseguradas.
Veja Rm 5:1-10 e 2 Co 3 onde Paulo fala de si mesmo e daqueles com ele como 'ministros de um Novo Testamento", não da letra que mata, mas do Espírito que vivifica (2 Co 3:6).
Traduzido de Morrish Bible Dictionary
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